Vitiligo: Saiba mais sobre a doença que atinge 0,5% da população mundial
Nesta terça feira, 25 de junho é celebrado o dia mundial do vitiligo. A data tem o objetivo difundir informações sobre a doença que atinge aproximadamente 0,5% da população mundial e assim reduzir o preconceito.
O coordenador de comunicação da Sociedade Brasileira de Dermatologia de Mato Grosso do Sul (SBD/MS), Alexandre Moretti, explica que o vitiligo não é contagioso, “trata-se de uma enfermidade inflamatória auto imune ou seja o próprio corpo passa a destruir as celulas que produzem a melanina e são responsaveis pela pigmentação da pele”.
Caracterizado pelo aparecimento de manchas brancas na pele que pode aparecer gradativamente ou de repente e surge principalmente em áreas de trauma como joelhos, cotovelos, mãos, axilas, região genital e face, o vitiligo costuma ser mais comum em adultos, no entanto, pode acometer qualquer faixa etária desde que haja marcadores genético.
O diagnostico é feito pelo dermatologista durante a consulta, e em caso de duvidas pode solicitar uma biopsia. Já o tratamento varia de acordo com a intensidade das lesões, entre os métodos mais comuns estão a fototerapia com ultravioleta B e ultravioleta A, uso de corticoides tanto em creme quanto via oral.
Moretti ressalta que a resposta do tratamento varia de pessoa para pessoa: “Não há tratamento milagroso, alguns pacientes tem bons resultados, já outros apresentam uma maior dificuldade, isso depende do tipo de vitiligo, do organismo do próprio paciente e da área em que estão as lesões, por exemplo, áreas que tem folículo pilocebaceo (pelos) tem uma maior facilidade de recuperação”.
O dermatologista lembra ainda que o portador de vitiligo precisa ter um cuidado extra em relação ao sol, “A melanina é um escudo contra a radiação ultra violeta, sem ela precisamos abusar do filtro solar e uso de barreiras físicas como sombrinhas, chapéus, camisas de manga longa, e claro visitar periodicamente seu médico”.